Confesso que The Highest Science me decepcionou um pouco, pois quando se trata de consumir histórias adaptadas do período da Virgin Books sempre crio grandes expectativas, vou babando de curiosidade na esperança de encontrar ideias, conceitos e um tom mais ousados e diferente do padrão que estamos acostumadas a ver em Doctor Who, sabendo que essa era a proposta dos produtores e escritores dos livros. Olha não me entenda errado, está longe de ser algo ruim, mas existe um mescla entre momentos muito arrastados com momentos onde muitas coisas acontecem, além de muitos personagens, muitas informações que me levaram rapidamente ao tedio. Para terem uma noção, temos um mistério arqueológico que divide o enredo com uma guerra (genérica...cof..cof...cof) – Depois surgem o vilão, um criminoso com seu esquisito cérebro de estimação e a crença de um fã devoto de música em uma profecia (pelo que entendi) Tipo!...EI, puxa o freio ai um pouquinho por favor. O que mais me incomoda nessas Novel Adaptations é a falta de um desenvolvimento continuo dos personagens principais, a Benny por exemplo, vejo que terei que apelar lendo seus livros ou ouvir sua série solo para um melhor aprofundamento de sua personagem. O que causou esse problema foi o fato da BIG FINISH decidir não fazer as adaptações de ordem cronológica, assim quando temos a transição de uma história para outra, vem aquela sensação de um pulo na continuidade. Ao terminar eu tive uma enorme sensação que essa história teve umas 3 horas de duração, muito cansativa! Seu enredo foi bem chatinho com uns conceitos meio estranhos – Sendo bem sincero, não me vejo revisitando The Highest Science.