Mais uma vez apostando suas fichas em um enredo puramente cômico, a trama de The Broken Clock gira em torno de uma paródia exageradíssima de um reality show policial, cheio de clichês característicos com um apresentador que sempre está disposto a trazer tons e climas de suspense da forma mais superficial possível, transições exageradas, relatos de eventos aumentados transformando o simples em histórias das mais cabeludas possíveis. Esse é mais um dos inúmeros casos de conceitos e ideias da BIG FINISH que provavelmente só funcionária no formato de áudio drama mesmo – De uma narrativa boring investigativa típica do History Channel ou da Discovery de repente, o programa de TV é interrompido por ela mesma, sim, Missy. Que na verdade faz um enorme favor ao seu ouvinte quebrando a quarta parede para debochar de todo o estilo sensacionalista que o conteúdo do programa estava sendo entregar ao telespectador. A partir daí, a personagem da Michelle Gomez nos conduz por toda a narrativa da trama, entregando ótimos alívios cômicos hilários, situações inusitadas tornando tudo mais divertido para seguirmos em frente. Seus personagens secundários, pseudo atores e atriz, são bem superficiais e bobos propositalmente, geralmente gritando em situações de perigo, tomam decisões tolas além de serem responsáveis por diálogos dos mais bestas possíveis. Muitos ouvintes intitulam esse áudio como “um enigma que se trata de enigma criminal” por motivos de uma confusão causada por meio de seu conceito central que consiste em questionar se tudo aquilo era realmente um programa de tv, ou a Missy era quem está fazendo-os acreditar que era um, estava manipulando tudo. The Broken Clock é mais uma das histórias da BIG FINISH que esbanja criatividade uma marca registrada do Nev Fountain, escritor que sempre em suas obras consegue aproveitar ao máximo toda a liberdade que o formato de áudio dramas possibilita. Dificilmente escorrega mesmo nos inserindo em situações das mais malucas possíveis, “The Kingmaker” é um outro bom exemplo disso. De fato, é um escritor ousado que cada vez mais que consumo suas histórias ele me prova ser mestre nesse tipo de gênero de comedias malucas.

Thworping through time and space, one adventure at a time!

"The Broken Clock: Missy Meets Noir"

The Broken Clock is a bold, genre-bending entry that pays homage to classic crime noir. Written and performed with a meticulous eye for style, it draws listeners into a dark, mysterious murder mystery narrated by a grizzled American private detective. The narration, dripping with classic noir tropes, creates an atmospheric and intriguing setup.

What makes this story stand out is its clever exploration of the blurred lines between reality and fiction. As the characters themselves begin to question their existence, the narrative takes on a metatextual quality that keeps the listener engaged and guessing.

Missy initially stays in the background, popping up in hilariously exaggerated disguises that let Michelle Gomez showcase her incredible range. Her variety of over-the-top voices and personas injects a delightful absurdity into the otherwise moody noir atmosphere. When Missy takes the lead in the second half, the focus shifts to her own bizarre investigation into the titular broken clock.

The supporting cast is equally compelling, embodying archetypal 1950s-style police characters with a playful energy, complete with thick American accents. The music and sound design perfectly evoke the era, reinforcing the noir aesthetic.

The story falters slightly in its final act, with the pace slowing down and the twists becoming a bit muddled. While the early parts of the tale thrive on sharp hooks and tension, the latter sections struggle to maintain the same level of clarity and intrigue.

📝 Verdict: 8/10

The Broken Clock is a creative and stylish addition to the Missy series, packed with wit and charm. While it stumbles slightly in its conclusion, the strong performances, inventive narrative, and noir homage make it a standout.

This is single-handedly one of the best Big Finish stories I have ever listened to, there are too many twists than you can shake a stick at. I love the concept of Dick Zodiac narrating them and Mark is played incredibly well by Daniel Goode.

This is the penultimate episode in the Missy box set, and like the previous two it has a wickedly dark sense of humour. I chuckled a lot at the narrative's satirical take on crime documentaries, and Missy's takedown of some of this genre's clichés is hilarious to witness. It's all rounded off nicely with the reveal concerning the Master's Grandfather Clock TARDIS, which provides a neat callback to Classic Who.