É difícil descrever em palavras o quão pesado, intenso, lindo, emocionante e quão alto é o grau da tragédia que há por trás dessa história. Simplesmente uma experiência única que me proporcionou minutos em êxtase olhando pro nada apenas refletindo, me vejo na necessidade de evitar ao máximo em soltar detalhes ou spoilers que comprometam a experiência do leitor dessa review. Comparando o nível de exaltação entre as duas versões existentes de Love And War, notamos que o livro é mais aclamado do que sua adaptação de áudio - Mesmo não lendo a versão original, posso dizer que entendo perfeitamente as críticas quando se trata de que seu enredo foi comprimido, de fato não é uma tarefa fácil resumir um livro de 200 e poucas páginas em um áudio de 2hrs. Uma das principais críticas está relacionado a forma como o envolvimento de Ace e Jan foi reproduzido na adaptação de forma muito repentina e rasa, mas ainda bem emotiva - No meu caso me agradou muito quanto me convenceu, talvez teria a mesma opinião das críticas se tivesse lido a obra original, há momentos onde nos deparamos com a Ace em seu ápice de vulnerabilidade emocional de forma muito crua, seus colapsos emocionais dolorosos e descontrolados são muito chocantes. Falando de alguns detalhes do enredo, os Hoothi são vilões incríveis com um conceito muito genial, criaturas que possuem a capacidade de controlar/influenciar os vivos e os mortos absorvendo-os por uma consciência superior criando uma espécie de mente coletiva – Isso nos gera pessoas que já morreram tendo contato com as que estão vivas ainda tendo consciência de sua morte, algo bem chocante e desconfortável de se imaginar. As atuações do cast envolvido são um espetáculo à parte, talvez a melhor performance coletiva de um elenco que já me deparei em um áudio da BIG FINISH, parece que todos tiveram a noção do quão épico isso precisava ser e corresponderam perfeitamente a isso. No meio dessa obra temos a introdução da companion “Bernice Summerfield” que já me trouxe uma ótima impressão, aparentemente uma espécie de Indiana Jones feminina de Doctor Who (kkkk à primeira vista me pareceu, futuramente posso estar enganado), já vejo que sua química com o 7° Doctor vai dar super certo. Falando no Time Lord...Uaaau! Como seu personagem está extremante manipulador nessa história a nível nunca visto anteriormente - A forma como conduz seu jogo de xadrez altamente calculado faz como que o ouvinte duvide da índole do protagonista, enxergue como um vilão uma pessoa sem coração, mas no fim vemos que tudo isso tem seu propósito. O final é extremamente chocante, desconfortável, pesado, emotivo...uma parada que deixar qualquer sala em silencio. Em resumo, Love And War é algo muito especial – Aquele tipo de história que me faz lembrar o porque amo essa série. Uma experiência que chegou perto a que tive em “A Death In The Family”. Não preciso nem dizer que é uma história obrigatória, preciso!?

It is difficult to describe in words just how heavy, intense, beautiful, exciting, and how high the degree of tragedy is behind this story. Simply a unique experience that provided me with minutes in ecstasy just staring at nothing and reflecting, I find myself needing to avoid giving away any details or spoilers that might compromise the reader's experience of this review. Comparing the level of exaltation between the two existing versions of Love And War, we notice that the book is more acclaimed than its audio adaptation - Even without reading the original version, I can say that I perfectly understand the critiques regarding how its plot was compressed, indeed it is not an easy task to summarise a book of over 200 pages into a 2-hour audio. One of the main criticisms is related to the way Ace and Jan's involvement was portrayed in the adaptation as very abrupt and shallow, yet still highly emotional - In my case, I was very pleased and convinced, perhaps I would share the same view of the critiques if I had read the original work, there are moments when we encounter Ace at her peak of emotional vulnerability in a very crude way, her painful and uncontrollable emotional breakdowns are quite shocking. Speaking of some plot details, the Hoothi are incredible villains with a very ingenious concept, creatures that have the ability to control/influence both the living and the dead by absorbing them through a superior consciousness creating a sort of collective mind – This results in people who have died having contact with those still alive while being aware of their death, something quite shocking and uncomfortable to imagine. The performances of the cast involved are a spectacle in themselves, perhaps the best collective performance from a cast I've encountered in a BIG FINISH audio, it seems everyone understood how epic this needed to be and matched it perfectly. In the midst of this work, we have the introduction of the companion “Bernice Summerfield” who has already made a great impression on me, apparently a kind of female Indiana Jones of Doctor Who (haha, at first glance it seemed to me, though in the future I might be mistaken), I already see that her chemistry with the 7th Doctor is going to work really well. Speaking of the Time Lord... Wow! How his character is extremely manipulative in this story at a level never seen before - The way he conducts his highly calculated chess game makes the listener doubt the protagonist's integrity, seeing him as a heartless villain, but in the end, we see that all this has its purpose. The ending is extremely shocking, uncomfortable, heavy, emotional... something that leaves any room in silence. To sum up, Love And War is something very special – The kind of story that reminds me why I love this series. An experience that came close to what I had in “A Death In The Family”. I don't even need to say that it's a must-listen story, do I!?

(Translation generated by AI, so mistakes are possible).