Dando continuidade as aventuras que antecedem o Doctor Who The Movie, um milionário chamado Lord Barset comanda uma expedição na Antártida para encontrar o paradeiro e respostas do desaparecimento de seu avô e de sua expedição, usando como referência as escritas do mesmo em seu diário pessoal, contendo também um segredo chocando nunca revelado pelo milionário. Mais à frente um homem e uma cabine policial são encontrados, obviamente que se trata do 7° Doutor – Inicialmente com amnésia, o Time Lord deve recuperar sua memória o mais rápido possível para assim evitar que Barset descongele criaturas perigosas sedentas por baixas temperaturas. Aqui Nicholas Briggs decide aposta em um roteiro seguro que não arrisca entregando uma aventura convencional, que não chega a ser uma obra prima com também fica longe de ser ruim. Basicamente as criaturas são descongeladas e o Doutor junto aos personagens envolvidos na expedição iniciam uma corrida contra tempo para evita-los de dominar o mundo – Eu entendo as criticas vinda por parte dos que não gostaram de Frozen Time, é evidente que vários momentos da trama foram alongados e poderiam muito bem ser cortados. Mas ao meu ver, talvez tenha sido esses pequenos detalhes que deixaram o áudio inofensivo e um pouco distante de proporcionar uma experiência ruim. O melhor exemplo disso é a Geneviève com o Doutor que nos proporciona uma bela dinâmica entre os personagens e assim como “Jevvan” interpretada por Michelle Gomez em Valhalla, ambas poderiam muito bem sair de suas aventuras com novas tripulantes da TARDIS. Falando dos vilões, acho que está muito fácil de adivinhar quem são hehe – Mas sim, eles possuem um papel já repetido inúmeras vezes em suas aparições anteriores, principalmente o desfecho inicial que é muito semelhante a um arco do 2° Doutor, mas sendo sincero não senti aquela coisa de que poderiam ser substituídos por qualquer vilão, além de serem muito bem reproduzidos e gerarem situação que mudam o curso da aventura, por curiosidades o Nicholas Briggs interpreta muito bem o líder do grupo das criaturas. Em resumo, vejo Frozen Time como um passatempo inofensivo, é verdade que não acrescenta muita coisa, ainda mais pra quem está em meio a uma jornada de ouvir todos os áudios do 7° Doutor. Mas é uma aventura audível, que corresponde sua proposta jogando seguro sem extrapolar e no fim acaba até sendo divertido.