Infelizmente “The Drowned World” acaba sendo um pouco ofuscado pelo grande sucesso do brilhante “Home Truths”, é nítido uma queda de qualidade de um para o outro mesmo não sendo tão bruta. Temos uma continuação direta onde (obviamente) o mesmo formato da história anterior é repetido, com a Sara Kingdom contando mais uma de suas histórias para Robert na Casa de Ely - Assim como o áudio que abre a trilogia, novamente, seu grande destaque está nos blocos dedicados a se aprofundar nos sentimos e nas lembranças da Companion, aqui começamos a moldar uma nova visão da Sara tirando aquela mancha, aquele seu rótulo de “A mulher que matou o seu próprio irmão” e adquirindo um status de uma pessoa arrependida, cheia de dores e traumas pelo ocorrido e que conseguiu reconhecer que sua mente foi corrompida pela SSS (Space Security Service) onde seguia, honrava cegamente as ordens que era lhe dada mesmo elas sendo as mais absurdas possíveis. Fora isso a história é preenchida com dois plots, o primeiro é a Sara contando mais uma história ao Robert que até tem seus momentos marcantes mais no geral, é algo que achei um pouco desinteressante e monótono - E o segundo plot, é o Robert tentando convencer os Anciões que Sara não está morta para que eles não destruam a Casa onde ela “”vive””. No geral “The Drowned World” ainda consegue ser um ótimo áudio, novamente se aprofundando muito na Companion do 1° Doutor entregando uma imersão muito aconchegante, sério...eu me senti muito confortável com os barulhos de água (deu até um sono, digo...sono no bom sentido).
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