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TARDIS Guide

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2 reviews

This review contains spoilers!

O destino da primeira viagem de Mary Shelley na TARDIS é a poética, inspiradora e romântica Viena de 1873. Apesar da predominância da vitalidade dos intelectuais espalhados aos arredores da cidade, a capital da Áustria se encontrava em tempos difíceis para sua população que lutava insaciavelmente pela sobrevivência. A escrita detalhista de Marc Platt retrata muito bem esse cenário de crise, vemos pessoas enlouquecidas ao perderem seu dinheiro por serem enganadas, o personagem Alfred Stahlbaum é um outro ótimo exemplo disso: um homem simples que vivia em uma situação precária morando em um minúsculo sótão que dependia de sua medonha grande atração para sobreviver, o chamado “O Turco Prateado”. Uma criatura trajada de forma misteriosa com turbante, máscara e usava cadeiras de rodas, suas habilidades fora de série em vencer todos que disputaram uma partida de xadrez ou damas e tocar piano, chamava atenção da população de uma Viena cinza escura, era o pouco que havia de entretenimento. Ao calar da noite uma carruagem ameaçadora exalava maldade pelas ruas vazias, Drossel sai à procura de pessoas solitárias para assina-las e dar progresso ao seu trabalho macabro com cadáveres, trata-se de marionetes bisonhas e assustadoras sem alma e nenhum pingo de sentimentos. O Doutor e Mary são inseridos no meio de todo esse cenário, logo envolvidos ao descobrirem que a maior atração era na verdade um Cybermen debilitado. Visando suas duas histórias (a outra me refiro a Spare Parts), de todos os escritores que tiveram o privilégio, Marc Platt demonstrou ser o melhor reprodutor e entendedor de toda a essência e os conceitos das criaturas prateadas de Mondas – A nítida ambição pela supremacia é, e sempre foi o foco principal dos vilões, diferente dos muitos casos vistos no New Who onde os tais são apenas soldados de um exército que pertence alguém. O escritor choca seu ouvinte mostrando o que os Cybermans são capazes de fazer mesmo em uma situação de vulnerabilidade e desvantagem, apenas dois solitários Cybermans debilitados consegue fazer e causar tanto e unir isso tudo a manequins vitorianos resultou em uma combinação perfeita. A Cena de Drossel cercada por bonecos de madeira com os olhos retirados de humanos reais em seus rostos é aterrorizante. Eu sou muito fã dessas primeiras versões dos Cybermans (o modelo de The Tenth Planet) elas são de alguma forma as mais aterrorizantes, medonhas e interessantes, a máscara de tecido colada ao rosto do convertido reflete uma forte sensação de sufocação, unindo aos equipamentos pendurados pelo corpo da vítima trazendo um aspecto visual de uma engenhoca. É interessante como a personagem da Mary Shelley serve como uma ótima oposição para visões alienígenas do 8° Doutor ao mundo e determinadas situações, sua inocência e seu bondoso coração traz uma visão mais dramática e humana da problemática ao ouvinte a ponto até mesmo de tentar convencer que o ato dos dois Cybermans são das mais boas intenções mesmo sabendo que não é, por conhecermos a essência das criaturas prateadas. Confesso que no meu primeiro contato com The Silver Turk eu não tive a mesma visão da grande maioria intitulando o áudio como uma obra de arte absoluta da BIG FINISH, mas reouvindo abraço dessa mesma avaliação - O enredo, a escrita e os diálogos lindamente escritos de Marc Platt é quase que cinematográfico, sua narrativa é de uma fluidez impressionante fazendo perder a noção dos minutos, todos seus personagens são uteis, notáveis e muito bem utilizados por toda aventura. Sem deixando faltar emoção, suspense e reviravoltas surpreendentes. Tudo isso contando com uma ótima química entre Julie Cox e Paul McGann. The Silver Turk beira a perfeição e não só está entre os melhores áudios do 8° Doutor como também é uma das grandes obras primas que a BIG FINISH já produziu em sua história.


KnuppMello

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The story was pretty good, but the theme tune rocked, I wish it could have lasted longer than it did


sircarolyn

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