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TARDIS Guide

Review of The One Doctor by KnuppMello

15 January 2025

This review contains spoilers!

Se destacar no gênero comédia quando aplicado em Doctor Who sempre é uma tarefa muito delicada, não é a atoa que temos inúmeros exemplos de histórias puramente cômicas que deram completamente errado em seus diversos formatos seja na Série de TV, áudio dramas, HQs entre outros. Felizmente não vem ao caso do brilhante e hilario roteiro de Gareth Roberts que brinca e debocha das duas principais figuras da série. Ao chegarem no sistema de Generios composto por dezessete planetas, os tripulantes da TARDIS se deparam com um casal estranho que possuem um status de grande fama – Logo sabemos que o motivo de tanta reverência vem pelo fato de terem salvado o povo de Generios de uma raça alienígena chamada “Skelloid”, na verdade “Banto” e “Sally-Anne” são dois farsantes que se passam pelo o ”Doctor e sua fiel companion” usando dessa mentira para ganharem recompensas seja elas dinheiro, créditos ou cristais preciosos. Sua suposta máquina do tempo se chamada “Stardis” que possui o formato do que os ingleses chamam de “Portaloo” traduzindo para o Português um banheiro químico hahaha e ao contrário da original (da TARDIS) ela é menor por dentro e maior por fora hahaha. Quando o casal cruza o caminho do Doctor e Mel nos embarcamos em uma aventura, uma corrida contra o tempo divertidíssima envolvendo itens coletáveis. O ponto forte do áudio é como ao decorrer do enredo as duas duplas lidam com o desentendimento existente entre elas fazendo um contraste cômico do “farsante” com o “original” – Além de dar um incrível dinâmica a eles, Gareth Roberts insere seus personagens em situações completamente inesperadas que geram muitas risadas do ouvinte, um planeta de robôs montadores de moveis que obrigam Mel e Banto a montarem uma prateleira seguindo as instruções de um manual complexo, um reality show de conhecimentos gerais onde o único candidato participante é uma inteligência artificial de busca de informações e dados o tornando infinito, o Doctor sendo engolido por uma Gelatina gigante de voz com o famoso efeito wacky “EEeeEEeeEeeE AAaaAAaaAAAAa” (essa parte é impossível não rir). Em resumo, é nítida a total influência de Douglas Adams em “The One Doctor”, uma história divertidíssima que conta com um humor de muito bom gosto onde temos uma ideia GENIAL, o original Doctor Who contra uma paródia muito mal feita de sua obra. Provavelmente a história mais engraçada de Doctor Who de todos os tempos, que supera qualquer especial de Natal feito pelo Série de TV.