O segundo volume da linha The New Adventures Of Bernice Summerfield “The Triumph Of Sutekh” vendo sendo o mais consistente possível, apresentou uma excelente introdução, uma ótima e divertida segunda história e agora seu ponto mais alto o “The Eye Of Horus” que finaliza armando uma perfeita estrutura para seu desfecho final em “The Tears Of Isis”. Ainda a procura do paradeiro do 7° Doutor, Bernice é teletransportada a uma espécie de Barca que sobrevoa o planeta Terra carregando um pedaço do Egito Antigo, caindo dos céus Benny é identificada como a “Deusa Hator” ganhando assim credibilidade aponto de cruzar seus caminhos com Hatshepsut que a leva para conhecer um outro Deus que prefere ser chamado de “O Doutor” – Hatshepsut é conhecida como a Faraó que foi apagada pela história por seu sucessor ao trono “Tutemés III” seu enteado, chamando-a de "a usurpadora do tipo mais vil" parte da tal profanação foi comandada pelo próprio desde quando a maioria daqueles que conviveram com Hatshepsut também tinham morrido. James Goss aproveita da falta muitas informações históricas sobre Hatshepsut e decide preencher essas lacunas respeitando as pesquisas de arqueólogos, relatando seu ”pacífico” reinado sua diplomacia e o forte desenvolvimento de seu comercio. Muito disso tendo mão do Doutor que de alguma forma se tornou o braço direito da Faraó, ele a presenteou com a Barca (nave), estatuas, ajudou no desenvolvimento do comercio e até mesmo na arquitetura. Na outra divisão do enredo vemos o enteado da Faraó aos poucos sendo persuadido por Sutekh que tomou pose do corpo de um velho debilitado e passou a ser conhecido como “O Senhor da Areia” tentando convencê-lo a conspirar contra sua própria mãe, a performance de Gabriel Wolf é tão boa que deixa todos esses blocos entre os dois personagens incrivelmente atrativos, suas formas de persuasão e toda sua manipulação maléfica são muito bem tramadas sendo instigante cada minuto.  The Eye Of Horus finaliza armando uma ótima estrutura para o ultimo áudio da box alcançando o mesmo nível de qualidade dos cliffhangers dos áudios anteriores, o enredo de James Goss trunfa em todos os quesitos, escrita, narrativa, estrutura, personagens, plot twists e conta mais uma vez com Lisa Bowerman roubando a cena provando que sua personagem é umas das melhores que Doctor Who já criou.