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TARDIS Guide

Review of The Death Collectors by KnuppMello

5 February 2025

This review contains spoilers!

Esse é mais um daqueles famosos lançamentos da BIG FINISH que chamo de 2 em 1, temos aproximadamente 1 hora e 30 minutos dedicados ao enredo de The Death Collectors e apenas meia hora para Spider’s Shadow. Infelizmente ambas as histórias decepcionam entregando uma experiencia nada notável e bem chata, algo que poderia facilmente ser ignorado. The Death Collectors é mais um daqueles típicos enredos onde temos conceitos bem interessantes que poderiam trilhar rumos mais instigantes a sua aventura, mas acaba seguindo caminhos previsíveis entregando muito pouco do que prometia – Inicialmente Stewart Sheargold nos insere a um cenário claustrofóbico e sombrio levando o Doutor a uma estação aérea no planeta Antikon, lá o senhor do tempo se depara com uma expedição financiado pelo governo comanda por um grupo de cientistas que procuram estudar um vírus/entidade chamada “Decay” que faz com que seus infectados entrem em um estado chamado de decadência (basicamente as pessoas ficam fora de si, podendo chegar a óbito rapidamente). Junto a eles temos os “Dar Traders” que por curiosidade, possuem um conceito muito semelhante aos Thijarians (os Demons) lá do episódio da 13° Doutora o “Demons Of The Punjab” - Os Dar Traders são basicamente guardiões da morte que vivem apenas em função dela, também são colecionadores do fenômeno (morte), vasculhando os mortos em busca de conhecimento além de preservarem a forma física e os pertences mortais em seus aposentos. Infelizmente Stewart Sheargold decide guiar os rumos de sua aventura a aquela composição clichê de histórias de perseguições, os personagens se deparam com o próprio Decay e Ridley um integrante da expedição que inicialmente é infectado, e fogem deles até os momentos finais do áudio, onde mais uma vez tudo se resolve da forma mais previsível possível, o 7° Doutor manipulando os vilões fingindo estar ajudando-os para no fim passar a perna e detê-los. O que torna essa experiência ainda mais desgastante são todos os exageros caóticos apresentados durante as perseguições, coisas explodindo o tempo todo, personagens gritando de medo e blá blá blá. A segunda história, Spider’s Shadow, consegue ser mais intragável em um curto período de minutagem do que a primeira, basicamente é uma aventura que envolve loops e saltos temporais fora de ordem cronológica, envolvendo duas princesas irmãs. É certo que tem algumas histórias com esse mesmo conceito que funcionam muito bem, mas o real problema de Spider’s Shadow é a condução narrativa e a repetição de saltos temporais, o que rapidamente deixa a experiência do ouvinte irritante. Em resumo, esse é mais um daqueles lançamento que entra naquela seleta lista de história que não faz diferença nenhuma se você pular ou simplesmente não ouvir.


KnuppMello

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