Skip to content
TARDIS Guide

Review of …ish by KnuppMello

5 February 2025

This review contains spoilers!

Dificilmente irei me deparar com um outro lançamento da BIG FINISH com um conceito tão inimaginável e incrivelmente criativo como o de “...Ish”. Quem um dia iria imaginar um enredo de Doctor Who envolvendo a lexicografia e o destino da língua Inglesa sendo ameaçado e corrompido por apenas um sufixo, um fragmento – A ideia do escritor Phil Pascoe é dar uma ampla visão ao seu ouvinte muito mais profunda e complexa das palavras, o quão importante são as leis gramaticais, as definições das palavras, suas composições, suas alterações e adaptações de qualquer variante seja considerada como gírias. Basta fazer um simples pensamento, para que qualquer coisa no mundo seja compreendida é preciso existir uma organização e uma distinção que naturalmente se resultando na compreensão. Dando um simples exemplo: Já imaginou se a areia também fosse chamada de terra, sim a areia são resquícios fragmentados do que um dia foi uma pedra, mas para compreendermos que são duas coisas diferentes é preciso nomeá-las com palavras diferentes – Imagine assim, alguém pede a você para pegar um pouco de pedra, sem um fator que gera distinção entre pedra e areia, você concorda que fica dificultosa a nossa compressão, você pode tanto trazer apenas só pedras como também apenas só areia. Essa é a importância do trabalho da Lexicografia e das regras gramaticais, colocam ordem na língua, possibilita uma comunicação lúcida que haja compreensão, essa a principal visão de que “...ihs” quer transmitir ao seu ouvinte. Agora falando do enredo, o Doutor e Peri visitam o chamado “Articulate Worlds” um sistema estelar no qual possui uma economia de informação genuína, as palavras são mercadoria, então, em vez de pagar por algo com dinheiro, você paga com diferentes palavras, frases e parágrafos - todas elas possuem seu valor. Falando um pouco do enredo - O Doutor está à procura da sua amiga Professora Osefa está prestes a anunciar o dicionário mais abrangente já escrito em uma palestra. A Professora tinha como assistente uma inteligência artificial chamada "Book” na qual foi rigidamente programada para trabalhar o tempo gerenciando a rede de dados das palavras da Articulate Worlds, revisando as definições, as organizações como também atualizando novas variações na língua inglesa. Os viajantes da TARDIS seguem caminhos diferentes no enredo, o Doutor embarca em uma longa investigação ao encontrar a Professora Osefa morta em sua sala dando a nítidos sinais que infelizmente cometeu suicídio, ao seu lado se encontra um enigmático bilhete que pode estar associado a tragédia. Já Peri conhece um jovem fascinado pela língua inglesa chamado Warren, um estudante conhecido pelo seu comportamento radical e suas ideias piradas que envolve alterar a gramatica e a ordem da língua. Sabendo que é possível ter acesso ao banco de dados das palavras, Book começa apresentar comportamentos estranhos criando suspeitas que a IA está sendo sabotada por alguém – É aqui que temos a grande sacada do escritor [⚠ SPOILERS] Warren consegue um meio de entrar nesse banco de dados e começa a pôr em pratica seu plano de alteração na língua inglesa. Já apresentado anteriormente como uma anomalia no sistema do Book, o sufixo “ish” acaba predominando todas as outras palavras existentes, se tornando o único meio, termo e ““palavra”” para a comunicação do sistema estelar. Com isso todos começando a só falar “ish” gerando assim a extinção de frases, textos, poemas a lucidez e compreensão na comunicação por meio da língua, não existindo mais outras palavras que deem ordem e distinções. O áudio é muito detonado por seus avaliadores quando o assunto é o objetivo do vilão (o Warren) que numa visão nua e crua, de fato parece não existir um real motivo, mas eu associo suas decisões ao seu fascino doentio a língua inglesa, uma fascinação que subiu a cabeça do jovem aponto de querer a todo custo ter o poder de gerenciar e organizar de maneira que deseja [⚠ FIM DE SPOILERS]. Ao ler isso tudo, você deve estar se perguntando o porque “...Ish” não recebeu a nota máxima. Infelizmente Pascoe se perde muito em sua segunda metade, na terceira parte sua escrita se comporta como quem precisa se justificar a todo momento se explicando e explicando várias e várias vezes, usando e abusando de termos técnicos. Junto a isso, o enredo decide de uma hora para outras querer resolver vários tópicos pendentes ao mesmo tempo, naturalmente causando uma enorme confusão ao ouvinte tornando tudo meio “abstrato” se distanciando da lucidez. A parte quatro puxa o freio de mão e nos insere em uma conclusão monótona que parece nunca ter fim, além da resolução ser uma pouco confusa e tudo terminar em uma grande EXPLOSÃO! Em resumo, “...Ish” tinha tudo para ser uma das mais notáveis e intelectuais obras primas da BIG FINISH, mas infelizmente seus deslizes são determinantes para uma queda de qualidade bem significativa. Quem sabe algumas revisitas espaireça um pouco mais as decisões tomadas por Pascoe no último bloco.

I am unlikely to come across another BIG FINISH release with a concept so unimaginable and incredibly creative as that of "...Ish". Who would have thought of a Doctor Who plot involving lexicography and the fate of the English language being threatened and corrupted by just one suffix, a fragment – The idea of the writer Phil Pascoe is to give his listener a much deeper and complex view of words, how important grammatical laws are, the definitions of words, their compositions, their modifications and adaptations of any variant considered as slang. Just think simply, for anything in the world to be understood it must exist organization and a distinction that naturally results in understanding. Giving a simple example: Have you ever imagined if sand was also called earth, yes sand is the fragmented remains of what once was a stone, but to understand that they are two different things it is necessary to name them with different words – Imagine this, someone asks you to pick up some stone, without a factor that generates distinction between stone and sand, you agree that our comprehension becomes difficult, you could both bring only stones as well as only sand. This is the importance of the work of Lexicography and grammatical rules, they put order in language, enable a lucid communication that leads to understanding, this is the main vision that "...ihs" wants to convey to its listener. Now talking about the plot, the Doctor and Peri visit the so-called "Articulate Worlds" a stellar system which has a genuine information economy, words are commodities, so, instead of paying for something with money, you pay with different words, phrases and paragraphs - all of them have their value. Speaking a bit of the plot - The Doctor is looking for his friend Professor Osefa who is about to announce the most comprehensive dictionary ever written at a lecture. The Professor had as assistant an artificial intelligence called "Book" which was rigidly programmed to work over time managing the word data network of the Articulate Worlds, reviewing the definitions, the organizations as well as updating new variations in the English language. The TARDIS travelers follow different paths in the plot, the Doctor embarks on a long investigation after finding Professor Osefa dead in her room showing clear signs that unfortunately, she committed suicide, next to her is an enigmatic note that may be associated with the tragedy. Meanwhile, Peri meets a young man fascinated by the English language named Warren, a student known for his radical behaviour and crazy ideas that involve altering the grammar and the order of language. Knowing that it is possible to access the word database, Book starts showing strange behaviors creating suspicions that the AI is being sabotaged by someone – This is where we have the great insight from the writer [⚠ SPOILERS] Warren finds a way to enter this database and begins to put his plan into practice to alter the English language. Previously presented as an anomaly in the system of the Book, the suffix "ish" ends up prevailing over all other existing words, becoming the only means, term and ""word"" for communication in the stellar system. With this, everyone starts to only speak "ish" thus causing the extinction of phrases, texts, poems the lucidity and comprehension in communication through language, no longer having other words that give order and distinctions. The audio is greatly criticized by its reviewers when the subject is the villain's objective (Warren) that in a bare and crude view, indeed seems to have no real reason, but I associate his decisions to his pathological fascination with the English language, a fascination that went to the head of the young man to the point of wanting at all costs the power to manage and organize the way he wishes [⚠ END OF SPOILERS]. Reading all this, you must be wondering why "...Ish" did not receive the maximum score. Unfortunately, Pascoe gets lost a lot in his second half, in the third part his writing behaves like someone who needs to justify himself all the time explaining and explaining many, many times, using and abusing technical terms. Along with this, the plot decides from one hour to another to want to resolve several pending issues at the same time, naturally causing enormous confusion to the listener turning everything kind of "abstract" distancing itself from lucidity. Part four pulls the handbrake and inserts us into a monotonous conclusion that seems to never end, besides the resolution being a little confusing and everything ending in a big EXPLOSION! In summary, "...Ish" had everything to be one of the most notable and intellectual masterpieces of BIG FINISH, but unfortunately its flaws are decisive for a significant quality drop. Maybe some revisits will slightly clear up the decisions made by Pascoe in the last block.

(Translation generated by AI, so mistakes are possible).


KnuppMello

View profile