Skip to content
TARDIS Guide

Review of Damaged Goods by KnuppMello

19 January 2025

This review contains spoilers!

Damaged Goods sempre esteve entre as histórias que mais queria ouvir em toda essa minha jornada dos áudios do 7° Doctor. Além de tomar conhecimento de seu enorme sucesso na linha New Adventures dos livros da Virgin, o que me criava mais curiosidade era o nome “Russell T Davies” estampado na capa da obra – Estreando de forma magistral em Doctor Who, o áudio é praticamente um protótipo do que o showrunner acabaria apresentando na série de TV, todas as características de sua escrita estão presentes da forma mais notável possível com tons bem mais obscuros e pesados seguindo as propostas da Virgin Books. O cenário é Londres de 1987, um novo narcótico se espalha facilmente pelas comunidades populosas chamado de “Smile”, uma substância ilícita supostamente interligada com uma raça e um plano alienígena. Assim entra “Capper” um monstro macabro e assustador que ressuscita de seu tumulo tomando o papel de traficante responsável por espalhar a droga e concluir seu plano. Em meio a esse cenário Russell T Davies aplica um de seus melhores atributos, o apelo emocional com a família Tyler (isso te lembra alguma coisa?? - É impressionante como o escritor nos prende as suas subtramas mais humanas dando ênfase aos seus personagens, suas emoções, seus problemas, sempre sendo conectado a trama principal tornando um fator a ser considerado pelo seu ouvinte, assim facilmente abraçando as causas dos envolvidos. Não posso deixar de dar créditos a Jonathan Morris, sua adaptação é muito elogiada pelos fãs sendo dita como uma versão comprimida quase idêntica da obra original, além de não descaracterizar a escrita de T Davies, suas pequenas alterações foram certeiras e necessárias exorcizando alguns elementos e propostas mais sombrias e adultas vistas nos livros da Virgin que na maioria dos casos causavam enorme polemicas (causam até hoje). Um exemplo é a mudança do nome da droga envolvida vista no enredo original a cocaína ao um som muito menos sinistro e pesado, “Smile”. Agora falando rapidamente dos personagens principais - Roz recebe o melhor papel das adaptações que ouvi onde esteve envolvida, novamente se envolvendo em tarefas mais de riscos moldando sua personalidade mais aguerrida e corajosa, já Chris ficou bem apagado e deslocado com a tarefa que adquirir uma amostra da substancia, notei que sua personalidade foi moldada a um estereótipo de “galã aguerrido” que sendo sincero, não me chamou muita atenção, e o personagem do 7° Doutor recebe uma das melhores escritas com direito a uma excelente performance do Sylvester McCoy. Em sua segunda metade Russell nos faz mergulhar em um cenário apocalítico em Londres, aqueles famosos cenários de perigo em alta escala que já estamos acostumados a ver em sua era na serie de tv só que com menos exagero – Entendo aqueles que acham a conclusão Damaged Good muito rasa e simples pelo todo cenário alarmante criado, mas não desqualifico por enxergar uma lógica convincente. Em resumo, esse é um áudio essencial para aqueles que querem tomar um pouco do conhecimento de como mais ou menos era o tom e as propostas dos polêmicos livros da Virgin, um áudio que a cada reouvida cresce mais e mais. Uma obra prima quase que irretocável.

Damaged Goods has always been among the stories I most wanted to hear in all my journey through the 7th Doctor audio dramas. Besides becoming aware of its huge success in the Virgin Books' New Adventures line, what sparked my curiosity was the name "Russell T Davies" emblazoned on the cover of the work – Debuting majestically in Doctor Who, the audio is practically a prototype of what the showrunner would later present in the TV series, all the characteristics of his writing are present in the most remarkable way possible with much darker and heavier tones following the proposals of Virgin Books. The setting is London in 1987, a new drug called "Smile" easily spreads through populous communities, an illicit substance supposedly connected with an alien race and plan. Enter "Capper," a macabre and frightening monster who rises from his grave to take on the role of a dealer responsible for spreading the drug and completing his plan. Amidst this backdrop Russell T Davies applies one of his best attributes, the emotional appeal with the Tyler family (does that remind you of anything?? - It's impressive how the writer captures us with his most human subplots emphasizing his characters, their emotions, their problems, always being connected to the main plot making it a factor to be considered by his listener, thus easily embracing the causes of those involved. I must also give credit to Jonathan Morris, whose adaptation is highly praised by fans being said to be an almost identical compressed version of the original work, while not mischaracterizing the writing of T Davies, his minor changes were precise and necessary exorcising some of the darker and more adult elements and proposals seen in the Virgin books which in most cases caused huge controversies (still do today). An example is the change of the drug's name involved seen in the original plot from cocaine to a much less sinister and heavy sound, "Smile". Now briefly talking about the main characters - Roz gets the best role of the adaptations I've heard where she was involved, again engaging in more risky tasks shaping her more spirited and courageous personality, Chris was quite faded and displaced with the task of acquiring a sample of the substance, I noticed that his personality was shaped to a stereotype of a "dashing hero" which honestly, did not catch my attention much, and the character of the 7th Doctor receives one of the best writings with an excellent performance by Sylvester McCoy. In its second half, Russell makes us delve into an apocalyptic scenario in London, those famous high-risk danger settings that we are accustomed to seeing in his era in the TV series but with less exaggeration – I understand those who find the conclusion of Damaged Goods very shallow and simple given the whole alarming scenario created, but I do not disqualify it as I see a convincing logic. In summary, this is an essential audio for those who want to get a bit of understanding of how more or less the tone and proposals of the controversial Virgin books were, an audio that grows more and more with each re-listening. A masterpiece almost flawless.

(Translation generated by AI, so mistakes are possible).


KnuppMello

View profile